segunda-feira, 16 de maio de 2011

3º ANO / FILO / 2º BIM.

AS DESIGUALDADES SOCIAIS GRITANTES NO BRASIL



DESIGUALDADES SOCIAIS

No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes (desigualdades físicas), estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros (desigualdades sociais).

Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade, pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria, em barracos de papelão ou lona preta, e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros nem sequer tem o que comer durante o dia, ou durante dias.

Por isso vemos que em cada sociedade existem essas desigualdades sociais, elas assumem feições distintas porque são constituídas de por um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.

DESIGUALDADES: A POBREZA COMO FRACASSO

No século XVIII, o capitalismo teve um grande crescimento, com a ajuda da industrialização da mão de obra e de produtos, dando origem assim as relações entre o capital e o trabalho, então o capitalista, que era o grande patrão (detentor dos meios de produção), e o trabalhador (possuidor da força de trabalho) assalariado passaram a ser os principais representantes desta organização.

A justificativa encontrada para esta nova fase foi o liberalismo que se baseava na defesa da propriedade privada, comércio liberal e igualdade perante a lei, e não igualdade social. A velha sociedade medieval estava sendo totalmente transformada, assim o nome de homem de negócios era exaltado como virtude, e eram-lhe dadas todas as credenciais uma vez que ele poderia fazer o bem a toda a sociedade.

O homem de negócios era louvado, ou seja, ele era o máximo, era o sucesso total e citado para todos como modelo para os demais integrantes da sociedade, a riqueza era mostrada como seu triunfo pelos seus esforços, diferente do principal fundamento da desigualdade que era a pobreza que era o fator principal de seu fracasso pessoal.

Então os pobres deveriam apenas cuidar dos bens do patrão, das maquinas, das ferramentas, do transportes e outros e supostamente Deus era testemunha do esforço e da dedicação do trabalhador ao seu patrão. Diziam que a pobreza se dava pelo seu fracasso e pela ausência de graça, então o pobre era pobre porque Deus o quis assim.

O pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, pois eles não podiam melhorar suas condições, pois poderiam não se sujeitar mais ao trabalho para os ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos as custas dos pobres, ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres não podiam deixar de serem pobres.


A DESIGUALDADE COMO PRODUTO DAS RELAÇÕES SOCIAIS.

Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade, entre elas a de Karl Marx, que desenvolveu uma teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal, essa liberdade baseava-se na liberdade de comprar e vender.

Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que baseava nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como fundadas em normas jurídicas. Como a relação patrão e empregado tinha que ser feita sobre os princípios do direito, e outras tantas relações também.
Marx criticava o liberalismo porque só eram expressos os interesses de uma parte da sociedade e não da maioria como tinha que ser. Segundo o próprio Marx a sociedade é um conjunto de atividades dos homens, ou ações humanas, e essas ações e que tornam a sociedade possível. Essas ações ajudavam a organização social, e mostra que o homem se relaciona uns com os outros.

Assim Marx considera as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações pautado na propriedade como um fato jurídico, e também político. O poder de dominação é que dá origem a essas desigualdades sociais.

As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a um sistema social. Neste sistema uma classe social produz e a outra domina tudo, onde esta última (dos capitalistas) domina a primeira dando origem as classes operárias e burguesas.

As desigualadas são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades (diferenças sociais) não são apenas econômicas mas também culturais, participar de uma classe significa que você esta em plena atividade social, seja na escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar, e estas atividades ajudam-lhe a ter um melhor pensamento sobre si mesmo e seus companheiros.


AS CLASSES SOCIAIS.

As classes sociais (capitalistas e proletários) mostram as desigualdades da sociedade capitalista. Cada tipo de organização social estabelece as desigualdades, de privilégios e de desvantagens entre os indivíduos.

As desigualdades são vistas como coisas absolutamente normais. Como algo sem relação com produção no convívio na sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas desigualdades sociais para determinados indivíduos são adquiridos socialmente. As divisões em classes se deram na forma que o indivíduo esta situado economicamente e socio-politicamente em sua sociedade.

Como já vimos no capitalismo, quem tinham condições para a dominação e a apropriação, eram os ricos, quem trabalhavam para estes eram os pobres, pois bem esses elementos eram os principais denominadores de desigualdade social.

Essas desigualdades não eram somente econômicas, mas também intelectuais, ou seja, o operário não tinha direito de desenvolver sua capacidade de criação, o seu intelecto. A dominação da classe superior, os burgueses, capitalistas, os ricos, sobre a camada social que era a massa, os operários, os pobres, não era só econômica, mas também ela se sobrepõe a classe pobre, ou seja, ela não domina só economicamente como politicamente e socialmente.


A LUTA DE CLASSES.

As classes sociais se inserem em um quadro antagônico (contraditório), elas estão em constante luta, que nos mostra o caráter antagônico da sociedade capitalista, pois, normalmente, o patrão é rico e dá ordens ao seu proletariado, que em uma reação normal não gosta de recebe-las, principalmente quando as condições de trabalho e os salários são precários.
Prova disso, são as greves e reivindicações que exigem melhorias para as condições de trabalho, mostrando a impossibilidade de se conciliar os interesses de classes.

A predominância de uma classe sobre as demais, se funda também no quadro das práticas sociais, pois as relações sociais capitalistas alicerçam a dominação econômica, cultural, ideológica, política, etc.

A luta de classes perpassa, não só na esfera econômica com greves, etc, mas em todos os momentos da vida social. A greve é apenas um dos aspectos que evidenciam a luta. A luta social também está presente em movimentos artísticos como telenovelas, literatura, cinema, etc.

Tomemos a telenovela como exemplo. Ela pode ser considerada uma forma de expressar a luta de classes, uma vez que possa mostrar o que acontece no mundo, como um patrão, rico e feliz, e um trabalhador, sofrido e amargurado com a vida, sempre tentando ser independente e se livrar dos mandos e desmandos do patrão. Isso também é uma forma de expressar a luta das classes, mostrando essa contradição entre os indivíduos.

Outro bom exemplo da luta das classes é a propaganda. As propagandas se dirigem ao público em geral, mesmo aos que não tem condição de comprar o produto anunciado. Mas por que isso?

A propaganda é capaz de criar uma concepção do mundo, mostrando elementos que evidenciam uma situação de riqueza, iludindo os elementos de baixo poder econômico de sua real condição.

A dominação ideológica é fundamental para encobrir o caráter contraditório do capitalismo.



AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL.

O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.

As desigualdades sociais não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mãos de poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais.

Até 1930, a produção brasileira era predominantemente agrária, que coexistia com o esquema agrário-exportado, sendo o Brasil exportador de matéria prima, as indústrias eram pouquíssimas, mesmo tendo ocorrido, neste período, um verdadeiro “surto industrial”.

A industrialização no Brasil, a partir da década de 30, criou condições para a acumulação capitalista, evidenciado não só pela redefinição do papel estatal quanto a interferência na economia (onde ele passou a criar as condições para a industrialização), mas também pela implantação de indústrias voltadas para a produção de máquinas, equipamentos, etc.

A política econômica, estando em prática, não se voltava para a criação, e sim para o desenvolvimento dos setores de produção, que economizam mão-de-obra. Resultado: desemprego.


DESENVOLVIMENTO E POBREZA.

O subdesenvolvimento latino-americano tornou-se pauta de discussões na década de 50. As propostas que surgiram naquele momento tinham como pano de fundo o quadro de miséria e desigualdade social que precisava ser alterado.

A CEPAL (Comissão econômica para a América Latina, criada nessa década) acreditava que o aprofundamento industrial e algumas reformas sociais criariam condições econômicas para acabar com o subdesenvolvimento.

Acreditava também que o aprofundamento da industrialização inverteria o quadro de pobreza da população. Uma de suas metas era criar meios de inserir esse contingente populacional no mercado consumidor.

Contrapunha o desenvolvimento ao subdesenvolvimento e imaginava romper com este último por maio de industrialização e reformas sociais. Mas não foi isso o que realmente aconteceu, pois houve um predomínio de grandes grupos econômicos, um tipo de produção voltado para o atendimento de uma estrita faixa da população e o uso de máquinas que economizavam mão-de-obra.

De fato, o Brasil conseguiu um maior grau de industrialização, mas o subdesenvolvimento não acabou, pois esse processo gerou uma acumulação das riquezas nas mãos da minoria, o que não resolveu os problemas sociais, e muito menos acabou com a pobreza.

As desigualdades sociais são enormes, e os custos que a maioria da população tem de pagar são muito altos. Com isso a concentração da renda tornou-se extremamente perceptível, bastando apenas conversar com as pessoas nas ruas para notá-la.

Do ponto de vista político esse processo só favoreceu alguns setores, e não levou em conta os reais problemas da população brasileira: moradia, educação, saúde, etc. A pobreza do povo brasileiro aumentou assustadoramente, e a população pobre tornou-se mais miserável ainda.


A POBREZA ABSOLUTA.

Quando se fala em desigualdades sociais e pobreza no Brasil, não se trata de centenas de pessoas, mas em milhões que vivem na pobreza absoluta. Essas pessoas sobrevivem apenas com 1/4 de salário mínimo no máximo!

A pobreza absoluta apresenta-se maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para se ter uma idéia, o Nordeste, em 1988, apresentava o maior índice (58,8%) ou seja, 237.763,00 pessoas viviam na pobreza absoluta.

Em 1988, o IBGE detectou, através da Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios, que 29,1% da população ativa do Brasil ganhavam até 0l salário mínimo, e 23,7% recebia mensalmente de 0l a 02 salários mínimos. Pode-se concluir que 52,8% da população ativa recebem até 02 salários mínimos mensais.

Com esses dados, fica evidente que a mais da metade da população brasileira não tem recursos para a sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que recordar que o contingente de desempregados também é muito elevado no Brasil, que vivem em piores condições piores que as desses assalariados.

As condições de miserabilidade da população estão ligadas aos péssimos salários pagos.



A EXTREMA DESIGUALDADE.

Observou-se anteriormente que mais de 50% da população ativa brasileira ganha até dois salários mínimos. Os índices apontados visam chamar a atenção sobre os indivíduos miseráveis no Brasil.

Mas não existem somente pobres no Brasil, pois cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a concentração maciça da renda nas mãos de poucas pessoas.
Além dos elementos já apontados, é importante destacar que a reprodução do capital, o desenvolvimento de alguns setores e a pouca organização dos sindicatos para tentar reivindicar melhores salários, são pontos esclarecedores da geração de desigualdades.

Quanto aos bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, televisores, etc), são destinados a uma pequena parcela da população. A sofisticação desses produtos prova o quanto o processo de industrialização beneficiou apenas uma pequena parcela da população.

Geraldo Muller, no livro “Introdução à economia mundial contemporânea”, mostra como a concentração de capital, combinado com a miserabilidade, é responsável pelo surgimento de um novo bloco econômico, onde se encontram o Brasil, México, Coréia do Sul, África do Sul, são os chamados “países subdesenvolvidos industrializados”, em que ocorre uma boa industrialização e um quadro dos enormes problemas sociais.

O setor informal (camelôs, ambulantes) é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs, vendedores ambulantes, marreteiros, etc, são trabalhadores que não estão juridicamente regulamentados, mas que revelam a especificidade da economia brasileira e de seu desenvolvimento industrial.

Fonte: Arquivo Pessoal

sexta-feira, 13 de maio de 2011

SERÁ

Mistério da História






Pergunta a um professor de história se ele ou ela consegue explicar isto
mas eu penso que não vão conseguir.






Abraham Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846.
John F. Kennedy foi eleito para o Congresso em 1946.


Abraham Lincoln foi eleito Presidente em 1860.
John F. Kennedy foi eleito Presidente em 1960.


Ambos se preocupavam muito com, sobretudo, os direitos civis.
Ambas as suas esposas perderam crianças enquanto habitavam a casa branca.


Ambos os Presidentes foram assassinados numa sexta-feira.
Ambos os Presidentes levaram um tiro na cabeça.


E agora é que se torna mais estranho:



O secretário de Lincoln chamava-se Kennedy,


O secretário de Kennedy chamava-se Lincoln.


Ambos foram assassinados por alguém dos estados do sul.
Ambos os Presidentes foram sucedidos por um homem do sul chamado Johnson.





Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.

Lyndon Johnson, que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.





John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839...

Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939...



Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus 3 nomes.
Ambos os seus nomes eram formados por 15 letras.


E agora, segura-te:
Lincoln foi assassinado num teatro chamado "Ford"
Kennedy foi assassinado num carro da marca Lincoln, feito pela "Ford"


Lincoln foi assassinado num teatro e o seu assassino correu para um armazém para se esconder.
Kennedy foi assassinado a partir dum armazém e o seu assassino fugiu para um teatro e escondeu-se lá.


Booth e Oswald foram assassinados antes do seu processo.


E aqui vai a cereja no topo do bolo .


1 semana antes de Lincoln ser assassinado, ele esteve em Monroe, no estado de Maryland
1 semana antes de Kennedy ser assassinado, ele esteve com Marilyn Monroe.













Quem é que pesquisou tudo isto?






Incrível:

1) Dobra uma nota de US$ 20
nova em duas partes...

2) Torna a dobrar e cuida de a dobrar exactamente como na imagem abaixo




3) Dobra a outra parte tal e qual como aqui




4) Agora vire-a...


Que coincidência! um simples dobrar geométrico duma nota de US$ 20 dollar revela uma catástrofe, visível em todas as notas de US$ 20 dólares!!!


Coincidência?


Tu é que decides

Se isto ainda não fosse suficiente, isto é o que viste:
Primeiro: o Pentágono a arder...


Depois, as Twin Towers



E olha aqui... !!




Três incidentais desastres numa nota de US$ 20 dollar?

Desastre 1 (Pentágono)
Desastre 2 ( Twin Towers )
Desastre 3 (Osama)???


E ainda se torna melhor: 11 + 9 = US$ 20 !!
(11/9 = onze de Setembro, o dia dos ataques às Twin Towers e ao Pentágono)


Estranho, hein?


Isto é uma lição de história, sobre a qual as pessoas não se importam de ler!