domingo, 18 de abril de 2010

COMEMORAÇÕES DO DIA DO ÍNDIO

Dia do Índio
História do Dia do Índio, comemoração, 19 de abril, criação da data, cultura indígena

Índio brasileiro

História do Dia do Índio

Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

Origem da data

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.

No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Comemorações e importância da data

Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.

Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.



Terenas

Menina da etnia terena

Nota: Se procura pela língua da família linguística aruaque, falada pelos terenas, consulte Língua terena.
Os terena são um grupo indígena brasileiro que pertencem ao subgrupo dos guanás.
Vivem principalmente no estado de Mato Grosso do Sul (Áreas Indígenas Aldeinha, Buriti, Dourados, Lalima, Limão Verde, Nioaque, Pilade Rebuá, Taunay/Ipegue e Terras Indígenas Água Limpa e Cachoeirinha, a oeste da Reserva Indígena Kadiwéu, na Área Indígena Umutina e a leste do rio Miranda). Podem ser encontrados também no interior do estado brasileiro de São Paulo (Áreas Indígenas Araribá e Icatu). Além disso, situam-se ainda na margem esquerda do alto rio Paraguai, em Mato Grosso.Vivem também no Norte de Mato Grosso entre os Municípios de Peixoto de Azevedo, Matupá e Guarantã do Norte na Terra Indígena Gleba Irirí Novo nas Margens do Rio Irirí nas Aldeias Kopenoty, Kuxonety Poke'é, Inamaty Poke'é, Turipuku.

São índios "agricultores", ou seja, possuem a cultura do plantio. Um aspecto interessante a ser destacado sobre eles é a adaptabilidade que essa etnia tem em relação a outras. Eles possuem a capacidade de se adaptar às condições de trabalho dos brancos, como por exemplo na construção da Ferrovia Noroeste no Mato Grosso do Sul. Outro fato que demonstra essa capacidade é a constituição de aldeias indígenas urbanas, principalmente na região de Dourados e Campo Grande. São índios com grande grau de integração com a sociedade circundante.

O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Terenas
Categorias: Povos guanás | Povos indígenas do Brasil

sexta-feira, 2 de abril de 2010

CELEBRAÇÃO PASCAL ECUMÊNICA

No último dia 31 de março de 2010, foi realizada na Escola Estadual Sidrônio Antunes de Andrade, em Sidrolândia, MS, a CELEBRAÇÃO PASCAL ECUMÊNICA. Esta atividade foi coordenada pelo Rev. Pe. Antonio Moraes (Igreja Anglicana Tradicional), que também atua como professor na referida instituição de ensino, onde ministra as disciplinas de Filosofia e Sociologia, é parte do Projeto Filos da Sofia, que tem como principal objetivo contribuir para a formação humano-cristã dos alunos da comunidade escolar, proporcionando-lhes reflexões acerca de temas importantes para que os mesmo possam conhecer mais a fundo e pensarem acerca de sua importância na sociedade atual.

Nesta edição do Projeto, foi convidado o Rev. Pr. João (da Primeira Igreja Batista), o Frei Cláudio (da Igreja Católica Romana), o mesmo não pode comparecer, mas os Freis Mauro e Flávio marcaram presença. O convite também foi estendido ao Rev. Pr. Luis Valério (da Igreja Evangélica de Confissão Luterana), mas o mesmo por motivos pastorais não pode estar presente.

O Pastor João fez uma bela exposição acerca da comemoração da PÁSCOA, desde a saída dos hebreus do Egito, onde os mesmos se encontravam em condição de escravos, destacando a figura de Moisés, enfatizando o significado da páscoa judaica. Como cristãos, “nossa concepção pascal centra-se na figura de Jesus”, foi o que destacou o Pr. João, finalizando sua fala.

O Pr. João usou um a dinâmica muito interessante para ilustrar sua fala aos alunos. Ele usou uma cruz e um coelhinho de pelúcia. Explicou que a PÁSCOA CRISTÃ passa pela cruz, mas não se resume nela, e que o verdadeiro sentido da PÁSCOA esta na oferta de Jesus na cruz para nos salvar da condenação eterna, e que os símbolos pascais (dentre eles o coelho e o ovo de chocolate) são apenas meios utilizados pela sociedade de consumo para propagar uma concepção capitalista errônea acerca do verdadeiro sentido e significado da páscoa.

O Frei Mauro (no período vespertino) e o Frei Flávio (no período noturno), também fizeram uma bela exposição acerca da Campanha da Fraternidade. Nesta quaresma a campanha é Ecumênica, com a participação das Igrejas: Católica, Anglicana, Evangélica Luterana, Ortodoxa e Presbiteriana. O tema dessa Campanha da Fraternidade Ecumênica é a cerca da ECONOMIA, cujo lema é: “VOCÊS NÃO PODEM SERVIR A DEUS E AO DINHEIRO”.

Em suas exposições, os Freis, fizeram um apanhado geral acerca da história da Campanha da Fraternidade no Brasil e da participação de outras Instituições Religiosas, nesta edição da Campanha, além de apontarem para uma preocupação comum: a construção do Projeto de Deus, a partir do anuncio do Evangelho de Jesus, onde a VIDA HUMANA DEVE SER DIGNIFICADA SEMPRE pelas estruturas sociais, principalmente pelas Igrejas Cristãs, continuadoras da Missão de Jesus.

O Pe. Antonio Moraes finalizou a AÇÃO ECUMÊNICA, com uma dinâmica, utiliza ndo um ovo de chocolate , onde expôs que o verdadeiro sentido da PÁSCOA CRISTÃ, deve estar centrada na pessoa de JESUS e em sua MISSÃO. Portanto os cristãos devem IMITAR o próprio CRISTO, que deixando o exemplo da vivencia em COMUNIDADE, foi seguido pelas PRIMEIRAS COMUNIDADES CRISTÃS DOS DISCIPULOS, e que cabe a nós, hoje, continuarmos a PROPAGAR A PÁSCOA DE JESUS através de nossas ações, a exemplo das primeiras comunidades cristãs (cf. At. 2), onde a SOLIDARIEDADE, a ORAÇÃO COMUM e a PARTILHA eram constantes.

Para encerrar a AÇÃO ECUMÊNICA, todos os presentes deram-se as mãos e repetiram as palavras de Jesus que nos ensinou chamar Deus de Pai, mas também pedir que perdoe nossas dívidas e que nos providencie o pão nosso de cada dia. O Pe Antonio, juntamente com os Freis Mauro e Flávio, rogaram a benção de Deus aos presentes. A todos os alunos, funcionários, professores, coordenadores e diretores da Escola Sidrônio, meus mais sinceros votos de FELIZ, SANTA E ABENÇOADA PÁSCOA.

Meus agradecimentos ao Pastor João, ao Frei Mauro, Frei Flávio, ao Frei Claudio, a Coordenadora Márcia, ao Diretor Adjunto Vili, a todos os Alunos, aos Funcionários, aos Professores, e em especial a nossa ilustre e querida Diretora Neide, que mesmo não estando presente fisicamente, pois estava em Brasilia à serviço, me recomendou que desejasse publicamente seus votos de feliz páscoa a todos.

QUE DEUS NOS ABENÇÕE SEMPRE!!!